quinta-feira, 1 de julho de 2010

Entrevista com Camões

Entrevistador = E
Camões = C


E : - Apresente-se para o nosso telespectador!

C : - Bem, para quem não me conhece, meu nome é Luis Váz de Camões, tenho 485 anos...

E : - Oooh, 485?

C : - Sim, mas com uma aparência de 225! hahahaha (risos)

E : - Hahahaha, realmente tenho de concordar com o senhor.
E : - mas me diga, você é natural de que cidade?

C : - Eu sou português, e natural de Lisboa. Mas passei grande parte, bem dizer toda minha infância em Coimbra, que foi onde dei meus primeiros passos na literatura.

E : - Este é o nosso querido Camões, filho da Dona Ana e do Seu Simão. Um abraço pra eles!!
E : - Qual o seu hobby predileto?

C : - Bom, eu era fascinado pela cultura, e pelas histórias greco-romanas, e ainda sou!!

E : - Fale um pouco sobre sua obra "Os Lusíadas".

C : - Bem , foi minha maior e mais conhecida obra.

E : - Como é composta a obra, e qual o tema principal?

C : - O livro é composto de 10 contos, e tem como tema central a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, e muitos outros fatos que narram a história de Portugal.

E : - Quando você concluiu a obra e quando publicou?

C : - Comecei a escreve-la em 1553, e concluí em 1556, mas só conseguí permissão do Rei para publicar em 1572.

E : - Bem , nós conversamos então com o simpatissícimo Camões, aqui no minuto do autor.Nós voltamos amanhã, no intervalo da Seção Churrasco!


Luiz Fabrício Madrid, e Mayson David Literatura I _ A- 51

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Influências Afro-descendentes no Brasil


HISTÓRIA

O Brasil recebeu cerca de 37% de todos os escravos africanos que foram trazidos para a América. A quantidade total de africanos subsaarianos que chegaram no Brasil tem estimativas muito variadas: alguns citam mais de três milhões de pessoas, outros quatro milhões. O tráfico de negros da África começou por volta de 1550.
Durante o período colonial, os escravos de origem africana ou indígena eram a quase totalidade da mão-de-obra da economia do Brasil, utilizados principalmente na exploração de minas de ouro e na produção de açúcar.
Os homens eram a grande maioria dos escravos traficados, o que afetava o equilíbrio demográfico entre a população afro-brasileira. No período 1837-1840, os homens constituíam 73,7% e as mulheres apenas 26,3% da população escrava. Além disto, os donos de escravos não se preocupavam com a reprodução natural da escravaria, porque era mais barato comprar escravos recém trazidos pelo tráfico internacional do que gastar com a alimentação de crianças. Em relação à grande quantidade de africanos negros que aqui chegaram, a sociedade brasileira têm até poucos de seus genes considerando-se o desequilíbrio que havia entre a quantidade de homens e mulheres, além da maior mortalidade entre a população de escravos.
Embora tenha sido proibido por várias leis anteriores, o tráfico internacional de escravos para o Brasil só passou a ser combatido através da lei Eusébio de Queirós de 1850, depois da pressão política e militar da Inglaterra.
A escravidão foi diminuída no decorrer do século XIX com a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários, mas somente em 1888 foi definitivamente abolida através da Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel. O Brasil foi a última nação ocidental a abolir a escravidão.
No final do século XIX e início do século XX, os afro-brasileiros mulatos tiveram uma importante partícipação na produção cultural das elites e na política. Nesta época, viveram escritores como Machado de Assis e Lima Barreto, jornalistas como José do Patrocínio, filósofos como Tobias Barreto, políticos como o barão de Cotejipe, e o notável engenheiro André Rebouças que até tornou-se amigo íntimo da família imperial. No mesmo período, um mulato, Nilo Peçanha, assumiu a presidência da República, e dois outros, Hermenegildo de Barros e Pedro Lessa tornaram-se ministros do STF. Esta característica da sociedade brasileira, que não tem similar em qualquer outra da América, já vinha ocorrendo desde os tempos coloniais em que mulatos como o escultor Aleijadinho, o arquiteto mestre Valentim e o compositor sacro José Maurício Nunes Garcia reproduziam e inovavam as artes aprendidas com europeus.
A participação dos mulatos na vida intelectual e política brasileira diminuiu abruptamente nos meados do século XX enquanto começam a se destacar os descendentes de imigrantes europeus e sírio-libaneses recém-chegados. Por outro lado, simultaneamente, as formas de cultura popular afro-brasileiras começaram a ser aceitas pelas elites brasileiras e até celebradas como as genuinamente nacionais. As formas de música popular e danças afro-brasileiras tornaram-se então predominantes, destacando-se a fama internacional do samba; mestre Bimba apresenta, em 1953, a capoeira ao presidente Getúlio Vargas que a chama de "único esporte verdadeiramente nacional"; as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuem e a Umbanda carioca passa a ser seguida pela classe média-branca; escritores e compositores pertencentes à elite branca, como Jorge Amado, Toquinho e Vinícius de Moraes utilizam e celebram as formas musicais e religiões afro-brasileiras; o futebol, esporte inicialmente das elites brancas, passou a ter jogadores negros e mulatos idolatrados por todo país. Chegou-se assim no paradoxo da situação atual em que a cultura afro-brasileira ocupa uma posição de destaque no âmbito popular, mas a participação de afro-brasileiros é pequena na política, na literatura, nas ciências e na produção artística mais erudita das elites brasileiras


RELIGIÃO

Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.
Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso do Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda. Em maior ou menor grau, as religiões afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria europeia, assim como da pajelança ameríndia[3]. O sincretismo manifesta-se igualmente na tradição do batismo dos filhos e o casamento na Igreja Católica, mesmo quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.


CULINÁRIA

A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.
A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, vatapá e moqueca. Estes pratos sao preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências.


CAPOEIRA

Capoeira é uma arte marcial criada por escravos negros no Brasil durante o período colonial. Conta-se que os escravos diziam aos senhores que era apenas uma dança e, então, o treino era permitido. Assim, a capoeira é sempre praticada com instrumentos de percussão, música cantada, dança e, em algumas versões, acrobacias.
A capoeira é marcada por movimentos que enganam o oponente, geralmente feitos no solo ou completamente invertidos.
Recentemente, a capoeira tem sido bastante popularizada, sendo até o tema de vários jogos de computador e filmes. Freqüentemente é mencionada na música popular brasileira.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

TROVADORISMO PORTUGUÊS

É a primeira manifetação literária da língua portuguesa. Ele surgiu na época em que Portugal começou a aparecer como país independente, no século XII. Se manifestou na Occitânia, e logo por quase toda a Europa.

Trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam,e cantigas são as poesias cantadas. A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral, termo que indicava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador).

Baseada na maioria das cantigas dos cancioneiros, podemos classificá-las de seguinte formas:

Gênero Lírico

Cantigas de amor - O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta se põe a serviço de sua amada, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível.

Cantigas de amigo - São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho), recursos esses próprios dos textos para serem cantados e que propiciam facilidade na memorização. Esses recursos são utilizados, ainda hoje, nas canções populares.

Gênero Satírico

Cantiga de escárnio - Na cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio (ou "de escarnho", na grafia da época) definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de trocadilhos e jogos semânticos, num processo que os trovadores chamavam "equívoco", para que o destinatário não seja reconhecido. O poeta sugere uma expressão irônica, embora, por vezes, bastante sarcástica.

Exemplo de Cantiga de escárnio: Ai, dona fea, foste-vos queixar que vos nunca louv[o] em meu cantar; mais ora quero fazer um cantar em que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia! (...)


Cantiga de maldizer - Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer traz uma sátira direta e sem duplos sentidos. É comum a agressão verbal à pessoa satirizada, e muitas vezes, são utilizados até palavrões. O nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado.

Exemplo de cantiga Joan Garcia de Guilhade:
"Ai dona fea! Foste-vos queixar
Que vos nunca louv'en meu trobar
Mais ora quero fazer un cantar
En que vos loarei toda via;
E vedes como vos quero loar:
Dona fea, velha e sandia!
Ai dona fea! Se Deus mi pardon!
E pois havedes tan gran coraçon
Que vos eu loe en esta razon,
Vos quero já loar toda via;
E vedes qual será a loaçon:
Dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
En meu trobar, pero muito trobei;
Mais ora já en bom cantar farei
En que vos loarei toda via;
E direi-vos como vos loarei:
Dona fea, velha e sandia!"

Este texto é enquadrado como cantiga de escárnio já que a sátira é indireta e não cita-se o nome da pessoa. Mas, se o nome fosse citado ela seria uma Cantiga de Maldizer, pois contém todas as características diretas como sátira da "Dona". Existe a suposição que Joan Garcia escreveu a cantiga anterior uma senhora que reclamava por ele não ter escrito nada em homenagem a ela. Joan Garcia de tanto ouvi-lá dizer, teria produzido a cantiga.



Mayson David, literatura I / A-51

Trovadorismo Português


TROVADORISMO PORTUGUÊS


Trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Ocorreu no século XII, quando Portugal começava a se encaminhar para a independência. Se originou na Occitânia, de onde se espalhou por quase toda a Europa.
Classificação das cantigas
Baseada na maioria das cantigas reunidas nos cancioneiros, pode-se classificar da seguinte forma:
Gênero Lírico:
Cantigas de amor- Quando o cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante, ou seja um ser perfeito e intocável.
Cantigas de amigos- Nela o eu-lírico é uma mulher, embora o autor seja um homem (isso é devido à sociedade feudal e o restrito acesso aos conhecimentos da época), e declara seu amor pelo amigo(namorado).
Gênero Satírico:
Cantigas de escárnio- O eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa, de forma indireta, cheia de ambiguidades e trocadilhos.
Cantigas de maldizer- Ao contrário de cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer faz uma sátira direta e sem duplos sentidos. Tem como principal característica ofender e agredir verbalmente uma determinada pessoa.
Trovadores que se destacaram na lírica galego-portuguesa:
-Paio Soares de Taveirós
-Afonso Sanches
-Aires Corpancho
-Aires Nunes
-Bernardo Bonaval
-Dom Dinis I de Portugal, entre outros.
Algumas Obras do Trovadorismo Português:
Paio Soares de Taveirós-
Cantiga da Ribeirinha

Luiz Fabrício Madrid, literatura I / A-51

quinta-feira, 25 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Classicismo é a doutrina estética que dá ênfase à ordem, ao equilíbrio e à simplicidade.Os antigos gregos foram os primeiros grandes clássicos.Posteriormente, os romanos, os franceses, os inglesese e outros povos produziram movimentos clássicos.Cada grupo desenvolveu suas próprias características particulares, mas todos refletiam idéias comuns sobre a arte, o homem, o mundo.
A antigüidade redescobriu as obras literárias, históricas e filosóficas da civilização greco-romana, tendo o Renascimento traduzido, restaurado e explicado grande parte de obras literárias da Antigüidade Clássica. Mas afinal, renascer o quê? Renascer o modo de pensar, o modelo político, as formas estéticas, a mitologia, a maneira de viver. Renasceram as normas ditadas por Aristóteles e Horácio; imitou-se Virgílio. Buscou-se o belo na nobreza, que ditava o conceito de beleza. Julgavam os renascentistas terem os gregos e romanos atingido o auge da civilização – era importante restaurá-la. A humanidade valorizou o homem, transformando-o em centro do universo. A estátua de David, de Michelangelo, não seria possível na Idade Média – gigantesco, musculoso e nu, retratando a grandeza do homem renascentista. A universalidade incorporou o mar entre os elementos medievais, que só conheciam a terra e o céu. O Renascimento descobriu o mar e lhe deu primazia. O homem renascentista desbravou os oceanos, lutou com as tempestades em alto-mar, conquistou “mares nunca dantes navegados” e voltou ao ponto de partida. O classicismo foi, no plano literário, o retrato vivo da Renascença. Os escritores clássicos do Renascimento seguiram de perto a literatura da Antigüidade, cujos modelos foram imitados ou adaptados à realidade da época. Como conseqüência, suas obras revelaram, na estrutura formal, a rigidez das normas de composição de acordo com os padrões consagrados pela tradição greco-latina. Em seu conteúdo, mostravam o paganismo, o ideal platônico de amor e outras marcas específicas da tradição antiga.As notas medievais quinhentistas contêm um impulso que se tornou presente, explicitamente ou não, ao longo de toda a literatura portuguesa, cruzando os séculos.
Mayson

Origem: Grego.
Significado: Pérola Alva.

Muito ligado a familia, e emotivo costuma exagerar nos seus cuidados e corre o risco de sufocar
as pessoas que ama sendo assim.Tem muita energia e por isso deve sempre manter-se ocupado
com alguma coisa. Nos relacionamentos amorosos ou mesmo de amizade, quando se magoa, procura se recolher para dentro de si mesmo e só sai quando recebe um pedido de perdão. Um bom conselho seria aprender a controlar seu temperamento e deixar as pessoas que ama mais na delas.